terça-feira, 3 de julho de 2012

Canárias do Brasil

Sara no camarim do programa Raul Gil, do SBT.


Sara e mais duas meninas fazendo um som enquanto aguardam a gravação.


           Queridos e queridas! Na última segunda-feira, dia 25 de Junho, vivi uma experiência inusitada e feliz, estive nos estúdios do SBT gravando uma participação no programa do Raul Gil, no quadro Mulheres que Brilham. E, pra começo de conversa, amigos e familiares que torceram pra caramba e que criaram mais expectativas que eu, desculpem a decepção, mas fui eliminada. A minha sorte é que fui participar me abstraindo completamente da idéia de competição e me concentrando em aproveitar o momento, de todas as formas que ele pudesse ser aproveitado, e o que verão no dia 7 de Julho, sábado, a partir das 14h30, quando o programa vai ao ar, além, claro, de um festival de talentos e diversidade artística, é uma Sara se divertindo e mostrando um pouco do seu trabalho como cantora. Nesse tipo de concurso procura-se perfis, e eu e as outras três cantoras que não ficaram para a próxima fase não somos o perfil que eles procuram. Muitas meninas que são eliminadas choram muito e se deprimem, porque talvez tenham colocado num concurso a expectativa de que ele seria a solução de suas carreiras, sem se darem conta de que, na verdade, um jure avalia um ínfimo momento de suas carreiras, um momento de 3 ou 4 minutos cantando, que dificilmente pode traduzir toda uma trajetória de trabalho, de estudos, de esforço. Não sei o que acontece com essas cantoras depois, o que sei é que sempre rende bons frutos o que é feito com amor e verdade, e, independentemente do que viesse depois, naquele momento, acompanhada por uma banda fantástica e acolhida por uma platéia mais que calorosa, eu me sentia feliz. Além disso, toda a produção do programa (figurinista, maquiador, cabeleireira, o mascarado, Raul Filho) merece aplausos, pela organização e atenção, sem falar no próprio Raul Gil, que realmente me surpreendeu com sua gentileza. Não sei o que de fato entrará na edição do programa, mas o tio Raul foi muito carinhoso e sensível comigo, na gravação e fora dela. Fiquei fã, Raul!!

           Outro ponto forte pra mim foi ter conhecido as outras 7 cantoras, e perceber como há grandes talentos espalhados por nosso país... Era uma carioca cantando chorinho, uma interiorana de 18 anos cantando “As Andorinhas Voltaram”, uma brasiliense cantando um jazz; a diversidade era tanta e tão bonita... E no camarim essa mesma diversidade virou harmonia vocal cantando em diversas vozes clássicos da nossa música enquanto aguardávamos a hora da gravação. Tais momentos e belezas não têm preço... Mulheres que brilham, sou feliz em conhecer todas vocês!