Há quase um ano, eu me preparava pra receber meu segundo
filho: o livro de crônicas “Quando Botei a Boca no Mundo”. Eu aguardava ansiosa
em casa a chegada das caixas, repletas da nova produção independente, que
viriam diretamente da gráfica, enquanto preparava os detalhes das festas de
lançamento em Volta Redonda e no Rio de Janeiro. A gente gera um filho e nunca
imagina quem virá, como virá, como vai se comportar, quantas pessoas vai encontrar...
E este meu filhote, em quase um aninho de publicação e depois de lançamentos
posteriores em outras cidades, tem crescido e me dado cada vez mais alegrias.
Pra
começar, nos dois saraus oficiais de lançamento tivemos presenças ilustres de
amigos, apoiadores, admiradores do nosso trabalho e, é claro, os fãs incondicionais:
os familiares; compartilhei canções com amigos músicos e tive meus textos lidos
e interpretados por vozes profissionais e queridas, como o radialista Dário de
Paula, de Volta Redonda, e o ledor Marcus Bittencourt, do Rio de Janeiro; enfim
foram does encontros de arte, de comunhão, de antigos e novos amigos.
Passados
os saraus de lançamento, veio a parte mais difícil: esperar as notícias de como
seu filho tem interagido com as pessoas, como tem se comportado mundo afora... E
não esperei muito, dentro de alguns dias eu já começava a receber grandes
presentes, que eram o retorno das pessoas sobre o livro. Comecei a ouvir, de
crianças, adolescentes e adultos de todas as gerações, que durante a leitura
estavam rindo e chorando, refletindo, aprendendo muitas coisas novas,
aproveitando de todas as formas e o melhor: contavam que pegavam o livro à
noite pra ler uma crônica antes de dormir, e de repente se davam conta de que
já tinham lido cinco ou seis, e ainda não queriam parar de ler... E o mais
bonito disso tudo não é ouvir o retorno dos leitores, mas é ver este retorno em
forma de mudanças de atitude a partir do que leram e absorveram do livro. É que
no meio de olhares críticos, bolas vermelhas, pontos de interrogação de ponta-cabeça,
perguntas idiotas e respostas divertidas, e mais todos os outros temas,
singelezas e causos,que conduzem o leitor pelas páginas, existem dicas e
propostas, diferentes pra cada um que abre o livro... E existem também pequenas
histórias que acabam virando dicas também e ajudando, de forma mais
contundente, pessoas que nem sequer tocaram no livro... Conheci outro dia a
história de um motorista particular necessitando de um aparelho auditivo mas, com
poucos recursos, não tinha condições de bancar a manutenção do aparelho que
ganhou de presente do ex patrão; e foi por meio de uma crônica do filhote
“Quando Botei a Boca no Mundo” que o ex patrão descobriu e foi atrás de um
outro recurso tecnológico, e barato, que deixou o motorista ouvindo e sorrindo
de aparelho a aparelho! Histórias como esta e saber que pessoas têm aliviado suas
dores, têm ressignificado fatos e momentos, têm compartilhado o livro e
proposto dinâmicas com ele em seus grupos, são os maiores presentes que uma mãe
pode receber de seu filho.
Aproveito
aqui pra agradecer mais uma vez a todos que, voluntária ou involuntariamente,
contribuíram em mais este projeto, a todos os leitores do livro e do blog, e
convido aos ainda não leitores a conhecerem o livro,um filho feito com muito
amor pra vocês. E aviso aos navegantes, principalmente àqueles mais malcriados
e fãs das respostas malcriadas que dou no texto “Pergunta Idiota, Tolerância em
Exercício”, que já tô colecionando um bom material pro próximo livro, porque
gente desinformada e sem noção por aí capaz de me fornecer oportunidades de
muitas risadas e respostas malcriadas é o que não falta... E só pra vocês não ficarem
com muita água na boca até o próximo livro sair, já dou uma previazinha no
próximo texto aqui do Boca. Fiquem de olho!
Pra conhecer e adquirir o livro “Quando Botei a Boca no
Mundo”, em versão impressa ou digital e acessível, é só clicar aqui: http://www.facebook.com/sarabentesoficial/app_206803572685797
Pra ler a sinopse de “Quando Botei a Boca no Mundo” é só
clicar aqui: http://www.sarabentes.com.br/page/portfolio/boca-no-mundo/