quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

DESCRIÇÃO – CLIPE ‘’VIVA O QUE EU VIVO’’ (Sara Bentes)




Uma mulher (Joana) de costas, dentro do  box  do banheiro, atrás de uma cortina, passa as mãos nos cabelos molhados . Em seguida puxa a toalha pendurada. Ela se prepara pra começar mais um dia.
Em outra casa, outra mulher, (Sara) se maquia com expressão de contentamento.  
Em outra cena Joana abre a porta saindo de casa.
Na cena seguinte Sara fecha a porta saindo de casa com a bengala de cego e no elevador tateia os botões do painel lendo o braile.
Na rua, Joana anda numa calçada, com roupa esportiva, cruza com um senhor com deficiência física que utiliza um skate para se locomover sentado. Ele olha para ela. Para isso tem que inclinar um pouco a cabeça. Ela não o vê. Seus olhos estão atentos à digitação no celular.
Na cena seguinte, Joana malha na academia; filme sutilmente em câmera lenta, com alguns closes em suas pernas. A câmera mostra também aparelhos com o peso que ela utiliza para os exercícios das pernas.
Outra cena: Sara com a mão apoiada sobre a bengala, canta em close. Ela está à frente de uma parede com vários quadros réplicas de Romero Brito.
Agora Sara está encostada no parapeito de um viaduto sobre uma movimentada avenida do Rio de Janeiro. A imagem se abre e em zoom se distancia e vai se distanciando até mostrar que a cena está sendo feita de uma câmera aérea.
Corta para próxima cena: Sara canta na rua com óculos bem estiloso, um lilás sutilmente transparente e à sua direita e esquerda, pessoas andam para o fundo da cena.
Joana aparece de costas, correndo em câmera lenta no meio de várias pessoas no calçadão de Copacabana. Em seguida, para bruscamente e leva as mãos sobre seu boné na cabeça mostrando que se assusta e se protege de alguma coisa.
Na cena seguinte uma manchete de jornal diz: “Mulher é atingida por bala perdida na Orla”.
A cena seguinte mostra Joana com close no rosto, de perfil e uma expressão pensativa e triste olhando estática na direção de um lugar qualquer. A câmera abre a cena e mostra que ela está em uma cadeira de rodas. Sozinha no calçadão de Copacabana. Compõem a cena a avenida e os prédios atrás.
Próxima cena: Sara está no viaduto sobre a avenida movimentada do Rio, e canta ao celular para alguém, com expressão de indignação.
Em seguida aparece atravessando na faixa de pedestres; acompanhada por uma mulher que a ajuda. Sara fala e a mulher, de cabeça um tanto baixa, esboça um sorriso enquanto a escuta. 
A cena agora é de Joana em close de perfil olhando o mar. Em seguida, em preto e branco, um flash de sua corrida na praia com roupa esportiva. 
Mais uma cena em que Sara canta com os quadros réplicas de Romero Brito atrás.  Dessa vez mais curta a tomada, muda para Sara cantando em close, a câmera foca debaixo para cima, deixando o céu azul com poucas nuvens bem à vista; atrás de Sara uma linda catedral arredondada e à esquerda duas árvores. Uma delas, coberta de flores rosa.
Outra cena com close de perfil no rosto de Joana de óculos escuros. Pensativa, ela cerra os lábios por um tempo e os  abre e novamente em preto e branco, outro flash dela brincando de bater bola na praia numa roda de amigos. Mais um close em seu rosto. Uma lágrima desce sob os óculos escuros. Mais um flash, na academia, no aparelho que trabalha pernas, ela seca o suor da testa.
Novamente Sara cantando, agora sentada, com os quadros coloridos de Romero Brito atrás de si. Batendo a bengala no chão, ela a usa para marcar o ritmo. Numa mudança de intensidade da música, crescente, ela se levanta e segue sozinha com a bengala cantando o trecho do refrão: “Viva o que eu vivo...” 
 Na cena seguinte, com a areia e prédios da orla ao fundo, a cadeirante, ainda em perfil do rosto, retira os óculos, deixa descer mais uma lágrima e em seguida, com expressão mais refeita, seca as lágrimas com uma das mãos. 
Muda de cena e Joana está tocando a cadeira numa faixa de pedestres, um gari, que está trabalhando, vem ajudá-la e ela olha para trás e conversa com ele, agradecida. Em seguida, outra travessia; duas mulheres a ajudam e elas conversam entre si. Joana aponta para onde vai e logo outra tomada lateral de cena a mostra tocando sozinha a cadeira em uma calçada. Na mesma calçada Joana aparece pelas costas, tocando a cadeira, ‘’tocando a vida’’, e a imagem fica um pouco desfocada enquanto ela dobra uma esquina e desaparece da cena. 
Volta à Sara,  que canta em close, de frente. À sua direita e esquerda pessoas passam, agora  na direção da câmera.
Sara em close do rosto, finaliza a canção com a fala ( ‘’Você vai saber!”)e interpreta, mostrando a expressão de um sorriso de lábios fechados. Com um ar de certa traquinagem, fecha a cena com uma olhadela para o lado, que pode soar provocadora. 
Um quadro pequeno, em metade da tela, mostra cena de Sara pelas costas, caminhando sozinha, com a bengala numa calçada larga e a rua, com algumas pessoas caminhando, vendedores ambulantes e prédios ao fundo. Essa imagem finaliza o clipe enquanto os créditos e agradecimentos vão subindo na outra metade da tela.

Créditos:
VIVA O QUE EU VIVO
Música, letra e voz: Sara Bentes
Arranjo: Luiz Otávio
Gravado, mixado e masterizado no Virtuose Estúdio
Roteiro, direção e atuação: Leslie Assis
Câmera e edição: Michel Monteiro 
Descritora: Vania Lee

Agradecimentos:
Kika Monnteiro
Larissa Mello
Sr. José Nunes Bezerra Filho
Patrick Gonzaga do Nascimento
Alan Frank Neves
Valney Freitas
Luanara e Vanessa
Graice
Sr. Osni Diniz
Aline Bentes
Carol Bentes
Thiago Pimentel
Samir kuraiem
Amanda Canuto
Leandro Ferreira
Rômulo Vieira
Gil Rosza
Joyce Mendes

Apoio: 
Volta Cultural
Clube Foto
Emprol RH
Mundo Cegal
Talento Incluir
Body Move Academia